“ME DEIXEI LEVAR PELO IMPROVISO”

“A estrela revelou que em seu último disco, El tren de los momentos, deu prioridade ao sentimento e à criatividade”.


Alejandro Sanz chega a El Salvador com sua última produção: El tren de los momentos, foi um disco que conjuga amor e desamor. Apresentado o ano passado, o CD do cantor espanhol parece sair desde o mais profundo de sua alma. Muito se especulou se o conteúdo do material é autobiográfico tendo em conta que foi criado durante os anos que o artista se separou de sua esposa, a modelo mexicana, Jaydy Mitchel. Sem dúvida, Alejandro Sanz fiel guardião de sua vida privada, prefere dizer que se bem que as “melodias são muito pessoais”, as historias que narram “podem passar com qualquer um”. Ontem, o artista nos atendeu via telefone desde Miami. Amável e simples falou com “El Diario de hoy” sobre seu último disco e algumas experiências pessoais.

Em maio deste ano você teve que cancelar várias apresentações por um estado de esgotamento. Como está sua saúde?

Pois bem, bastante bem, obrigado. Já me recuperei. Já fiz toda a tour espanhola e estou pronto para seguir.

Teu novo disco, El tren de los momentos é bastante nostálgico. E romântico, mas há dor e mágoa nas letras. É autobiográfico?

Não queria me limitar a dizer que é autobiográfico. Prefiro que cada um ponha a sua própria historia. É importante que a gente termine de compor suas canções. Ainda essas situações (as de suas canções) já poderiam ter passado comigo, poderiam passar com quem quer que seja.

Por quê El tren de los momentos?

Porque se refere ao cúmulo de situações que passam de repente, que vão mudar tua vida, que vão fazer que mude tua forma de ver a vida para sempre.

Como definirias a tua própria produção?

Muito orgânica, feita em casa e buscando a essência das canções, deixando de lado o som, fixando-se mais na parte criativa.

Que faz diferentes das anteriores?

A forma. É orgânica. Não me pus a pensar em uma letra ou em um ritmo específico ou vice-versa para criar. Me deixei levar pelo improviso.

Quanto tempo te levou para criar El tren de los momentos?

Três anos. Isso é que demoro quase sempre em cada disco, porque logo vem as promoções e as tournés.

Como foi que você decidiu realizar duetos com Shakira, Juanes e Calle 13?

Foi algo casual, foram participações muito naturais.